Dissimuladamente foi-se incorporando no
clã, merecendo atualmente as honras de membro honorário.
Iniciava-se o equinócio primaveril
quando nos cruzámos nas cercanias do berço da Deu-la-Deu, lá para as bandas de
S. Salvador de Cambezes, povoado ancestral com odor a sangue celta.
Alegre e saltitante, a jovem pigarça disfrutava
do campo verdejante, que já ameaçava florir, folgando com familiares. Sedosos
cabelos ruivos adornavam-lhe as feições, matriz simbólica do padrão de beleza
medieval anglo-saxão.
Subitamente, olhámo-nos e logo
experimentámos a laçada. Acabava de ocorrer o feitiço!
Pautando o seu dia-a-dia pela
discrição crivada com laivos de acanhamento a delicada senhorinha, portadora de
olhos cor de avelã, tal como uma atenciosa confidente, trajando fidelidade, rematou
com xeque-mate a estrada das nossas vidas.
Em rotação sincronizada, esta
satélite do lar é a Lua de seu nome.
A
Galega de Castro
Linda!
ResponderEliminarLinda!
ResponderEliminarGostei muito. Ainda hoje recordo, com saudades, tinha os meus 7 ou 8 anos, um rafeiro, pequenito,sempre disposto a colaborar nas minhas brincadeiras.
ResponderEliminarGostei muito. Ainda hoje recordo, com saudades, tinha os meus 7 ou 8 anos, um rafeiro, pequenito,sempre disposto a colaborar nas minhas brincadeiras.
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